Verdades e mentiras sobre os alimentos Light ou Diet

Você chega no supermercado, vai até a prateleira com a lista de compras na mão, e encontra MUITAS informações nas embalagens: Enriquecido com vitaminas, sem lactose, contém glúten… entre outros selos, tabelas, porcentagens e listas.

Diferenças Diet e Light

Mas existem duas palavrinhas que aparecem nas embalagens e são tão importantes e famosas que não poderíamos deixar de falar sobre elas: o Diet e Light. Mas o que exatamente quer dizer Diet e o que exatamente quer dizer Light?

E será que esses produtos realmente são aliados na busca pelo emagrecimento e uma vida mais saudável? Então vamos lá:

Um produto Diet é aquele com RESTRIÇÃO de um determinado nutriente – carboidrato, proteína, gordura ou sódio. Esses produtos foram desenvolvidos para atender grupos específicos, como diabéticos ou hipertensos, por exemplo.

Mas isso não quer dizer que um produto Diet seja necessariamente melhor para quem quer emagrecer, pois Diet não se refere às calorias, e sim aos nutrientes. Em um chocolate diet, por exemplo, o açúcar  é substituído por uma variedade de adoçantes e geralmente tem mais gordura, para garantir o sabor.

Então esse chocolate não tem açúcar, mas tem mais gordura, tornando-se, assim, até mais calórico do que o sua versão convencional!

Já um produto Light, que em inglês significa “leve”, é aquele que apresenta BAIXO ou REDUZIDO valor energético ou valor nutricional, ou seja, contém MENOS CALORIAS ou é REDUZIDO em algum nutriente, quando comparado com a sua versão convencional.

Ao contrário dos alimentos diet, os produtos light não atendem apenas a um grupo específico de pessoas, eles surgiram para suprir a demanda de uma fatia crescente da população, que se preocupa com o bem-estar e a manutenção de um peso saudável.

Produto light emagrece?

Então quer dizer que eu posso simplesmente substituir os alimentos convencionais pela versão light que vou emagrecer e ser super saudável, é isso? Na verdade, não. Pra começar, produtos que tem versões diet e light são industrializados.

E passam por muitos processos de produção até chegar à prateleira do supermercado. Isso por si só já é um problema, pois os industrializados são cheios de coisas que a gente não sabe nem o nome para que possam ficar por mais tempo à disposição nas prateleiras e depois, mais um tempão abertos na nossa casa.

E um dos principais aditivos conservantes que a indústria adora acrescentar é o sódio. Por exemplo:

Um copo de 200ml de coca-cola tradicional tem 85 kcal e 10 mg de sódio. O mesmo copo de coca-cola zero tem 0 kcal e 28 mg de sódio. Isso é quase 3 vezes mais sódio!

Tá, mas e os alimentos com redução de sódio, tipo o sal light, por exemplo? Nestes realmente existe a redução do sódio sem acréscimo de outro ingrediente. No entanto, o SABOR salgado também é reduzido, e muitas vezes as pessoas acabam usando mais sal para tentar alcançar o mesmo sabor do convencional, sem se dar conta disso.

Já na redução ou exclusão da gordura nos alimentos, a indústria se obriga a usar mais carboidratos – os famosos açúcares – para garantir o sabor, e emulsificantes para manter a mesma textura.

Mas o mais comum é utilizar diet e light em relação ao AÇÚCAR. Quando se tira o açúcar, tanto de alimentos light como diet, o acréscimo de vários tipos de adoçantes torna o produto prejudicial até para a população destinada, como os diabéticos, nesse caso.

Um dos adoçantes usados para substituir o açúcar é o aspartame. Em um estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts – ou M.I.T -, nos EUA, pesquisadores concluíram que, entre outros prejuízos, o aspartame pode provocar lesões cerebrais, além de inibir a produção de serotonina – neurotransmissor responsável por, entre outras coisas, pela sensação de saciedade.

Outro adoçante muito usado pela indústria brasileira é o ciclamato de sódio, que ainda em 1970 foi retirado da lista da Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, por não existirem estudos suficientes em humanos para garantir a segurança para a saúde, e até hoje é proibido em muitos países! Que coisa não é, então o que que a gente pode fazer? A gente não vai cansar nunca de dizer: NÃO EXAGERE!

Se você tem algum problema de saúde e sua nutricionista indicou o uso de produtos diet: NÃO EXAGERE! Comida ‘dietética’ quase sempre não oferece benefícios extras. Alguns desses produtos ainda contribuem para AUMENTAR os níveis de glicose além de geralmente serem mais caros e podem até ter efeito laxativo. E se você busca saúde, emagrecimento e qualidade de vida, provavelmente não vai encontrá-los em alimentos diet ou light.

Um chocolate amargo, por exemplo, pode fazer muito melhor pra sua saúde do que um chocolate light! Quanto mais cacau, menos açúcar e zero adoçantes! Então mais uma vez a conclusão é a mesma: Evite os excessos, prefira sempre alimentos o mais naturais possíveis, sem conservantes e nomes que a gente não faz ideia do que são. E se for comer alimentos industrializados, que sejam apenas um “quebra galho” na sua vida, e não um hábito.

O desafio desta semana é pra quem costuma adquirir esses produtos sem indicação de um profissional: experimente substituir o produto que você compra light ou diet no supermercado por algo semelhante que você possa fazer em casa! Por exemplo: troque aquela “H2OH” por uma jarra de água com ou sem gás com rodelas de limão, laranja, gengibre e folhinhas de hortelã frescas dentro da sua geladeira, além de ser mais atraente aos olhos é muito mais saudável e super simples de fazer!

E sabe aquele sorvete cheio de gordura trans que você compra pra sobremesa de domingo? Você pode fazer em casa com biomassa de banana verde! Aliás, com a biomassa, você pode fazer muitas receitas sem usar farinhas e outros carboidratos processados. Não é para menos que a biomassa de banana verde está super na moda.  E, para finalizar, siga o mantra aqui do Uniblog: Desempacote menos e descasque mais! Então é isso!